sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Fim à centralização do poder

"Todos os interesses locais da Nação se negoceiam na capital, ou por dinheiro ou por votos. 

O povo não é dono das suas águas, dos seus edifícios, dos seus campos. Se tem sede, se tem fome, se lhe faltam as vias de comunicação, uma fonte, um hospital ou um caminho tem de ir a Lisboa. Vai, mas estas necessidades nunca chegarão sem que o povo tenha de mandar antes, atada de pés e mãos, a sua independência política e, muitas vezes, outras coisas mais.

Todas as fontes da vida social e política estão submetidas à tirania do expediente e, pelo expediente, agente principal da centralização, Portugal tornou-se uma nação escrava de uma única cidade."

Guilherme Koehler


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